INFLAÇÃO DO BRASIL SOB SAIA CURTA

Economistas criticam fala de Dilma sobre inflação

SÃO PAULO - Economistas reagiram com críticas às declarações feitas nesta quarta-feira, 27, pela presidente Dilma Rousseff, em Durban, na África do Sul, sobre a sua visão das políticas de combate à inflação. Ao participar da reunião da cúpula dos Brics, Dilma disse que não acredita em "políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico". Com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao lado e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ao fundo, a presidente afirmou: "Esse receituário que quer matar o doente, em vez de curar a doença é complicado. Vou acabar com o crescimento no País? Isso está datado. Isso eu acho que é uma política superada."

O discurso de Dilma trouxe pressão de baixa para o mercado futuro de juros. Antes de embarcar de volta para o Brasil, a presidente falou rapidamente com a imprensa, reclamando que suas falas haviam sido "manipuladas".
A percepção de um economista-chefe de um grande banco ouvido pelo Broadcast, a não elevação da Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de abril vai pressupor uma ata que justifique uma inflação de 5,2% a 5,3% em 2013, que deverá ser o patamar que trará amanhã o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março. "Minha intuição é a de que o BC terá argumentos para dizer que se for necessário poderá agir mas que não terá que necessariamente agir", diz a fonte. Ainda de acordo com o economista, o hiato do produto encontra-se negativo e "o BC não aumentou juro com a economia crescendo abaixo do seu potencial nem na época do Bevilaqua (Afonso Bevilaqua, ex-diretor de Política Monetária do BC)".
"Eu acho que as palavras da Dilma foram contundentes. Temos uma presidente que está dizendo: empresários, pau na máquina, vamos lá, espírito animal, soltem-se,  vamos investir... E o presidente do BC diz: nada disso pessoal, mão no freio... Para que serve aumento de juros se não for para dizer aos empresários para irem mansos? A Sônia Racy hoje sugere que IPI de carros não volte nunca mais. Assim não dá", diz o economista.
Já o ex-secretário de Política Econômica Luiz Gonzaga Belluzzo deu razão à presidente Dilma Rousseff, mas alertou que o governo não pode descuidar da inflação. "De maneira nenhuma o governo pode descuidar da inflação e precisa observar eventuais sinais que apontam a aceleração dela", disse Belluzzo.

Fonte: O Estadão dia 27/3/2013.
  Começa com esse valor 

Joosesan comenta:
Inflação no Brasil é um dragão que foi enjaulado a anos atrás e que  nenhum brasileiro quer ver de volta. Mais vira e mexe, o governo e os empresários, tentam soltar  no meio da sociedade.  Tudo bem que a jaula que o governo criou para prender o dragão é fraca, pois foi feita de  material de politica estragada. O que não consigo entender é o porque do governo querer alimentar de novo o dragão da inflação. A maioria dos empresários brasileiros  continuam produzindo alimento para o dragão, pois usam como o argumento  a baixa do dólar, altos impostos, pouco consumo, mudança no clima, e todos os fatores adversos para aumentarem  seus preços e obterem mais lucros.
E o governo aonde entra? - Entra com aumento dos impostos, corrupção nas  compras, nas  vendas, nas construções, nos empréstimos e nos convênios, além  gasta mais do que arrecada.
Se o Brasil fosse um país mais sério, em vez de alimentar o dragão da inflação, deveria deixar morrer de fome, pois bastaria fiscalizar mais as verbas publicas, desonerar os custos das empresas baixando os impostos, importar mais produtos que estivessem faltando, para forçar baixar os preços. Isso faria com que os empresários dragões, recuasse no seu impeto de lucro fácil. Um exemplo podemos citar quando o governo autoriza a redução de impostos em alguns produtos de comsumo. - O empresario do comercio leva até 06 meses para reduzir os preços, mais quando o governo autoriza o aumento nos produtos, os empresários  automaticamente aumentam  os preços, sem carências de tempo.

 E termina com esse valor.   
Resultado  = Dragão da inflação.
Na época da minha vida acadêmica em contabilidade, um semestre e meio era dedicada ao estudo da econômia, varias teorias, pesquisas, analise e tantos borogodo, mais no final entrava a bendita contabilidade com sua matemática, onde receita e despesa fazem toda a diferença, se a receita for maior que o despesa existe lucro mas se a receita for menor que a despesas então teremos prejuízo. É  essa a conta que o governo não gosta de passar para a sociedade, que gasta mais de que arrecada, isto sim é um alimento para o dragão da inflação.
É uma pena  que poucos dos brasileiros conhecem esta sistemática, pois se soubesse deixariam de aplaudir e passariam vaiar.
Lembre-se que este mal acontece também nos governos estaduais e  municipais.