Cidade do Vaticano, 13 fev (EFE)
O papa Bento XVI decidiu renunciar ao pontificado em 17 de dezembro do ano passado, após receber um novo relatório sobre o escândalo do vazamento de documentos oficiais do Vaticano, conhecido como 'Vatileaks', que apontava uma 'forte resistência' na Cúria romana em relação às medidas de transparência exigidas por ele.
A revelação foi feita por um artigo da revista italiana 'Panorama'.
Segundo a revista do grupo Mondadori, propriedade da família Berlusconi, em 17 de dezembro de 2012 Bento XVI recebeu os três cardeais que nomeou para investigar o vazamento de seus documentos pessoais e do Vaticano, que acabaram publicados em um livro de Gianluigi Luzzi e que levaram à prisão do mordomo do papa, Paolo Gabriele.
Os membros dessa comissão são os cardeais espanhol Julián Herranz, de 82 anos; o italiano Salvatore De Giorgi, de 82 anos, e o eslovaco Jozef Tomko, de 88 anos, que interrogaram cerca de trinta pessoas do Vaticano sobre o caso.
Os três apresentaram um amplo relatório com documentação, entrevistas e interrogatórios, que revelaram, de acordo com a revista, uma grande 'resistência na Cúria à mudança e muitos obstáculos às ações pedidas pelo papa para promover a transparência'.
Segundo a publicação, o papa ficou 'muito impressionado' com os relatórios e só teve forças para contar sobre o conteúdo ao seu irmão, Georg.
'Admitiu, talvez pela primeira vez, ter descoberto uma face da Cúria vaticana que jamais tinha imaginado. Antes do Natal começou a pensar seriamente em sua renúncia', afirmou a 'Panorama' no trecho divulgado pela imprensa italiana.
Joosesan - Comenta
Após a renuncia do Papa Bento XVI, o mundo todo ficou agitado pela decisão inesperada do Pontífice. Para a Religião Católica da atualidade, este fato é inédito, pois a renuncia de um Papa, só aconteceu na idade média nos idos do século 15, quando o Papa Gregório XII deixou o trono da igreja católica.
Na história, o primeiro Papa a deixar o posto foi Clemente I (de 88 a 97 d.C.), que renunciou a favor de Evaristo, após ser detido e condenado ao exílio decidiu que os católicos não ficariam sem um guia espiritual.
O último papa que tinha renunciado foi Gregório XII (1406 a 1415), que viveu o chamado Grande Cisma do Ocidente, e foi obrigado a deixar o cargo por ordem do imperador Sigismundo de Luxemburgo.
O Papa bento XVI, como um bom Alemão, não aceitou a desobediência vivida por seus subordinado e seguidores. Quando de seu pronunciamento em 2011, para os fieis do mundo todo, deixou claro que não aceitaria divirtuação que vinha acontecendo na igreja, e também não concordava com as novas atitudes que os governantes dos países considerados católicos vinham colocando e aprovando para a sociedade, como casamento gays, aborto e outros fatores que enfraquece e divide família.
Para o Papa Bento, não só a saúde enfraqueceu o seu papado, mais a degeneração vivida pela igreja, onde vários membros responsável pela doutrina da fé, vem desvirtuando o ensinamento, e praticando atos indecorosos, como pedofilias e outros.
A igreja católica como uma instituição forte e reconhecida pela sua ação entre os povos das nações que acredita no cristianismo e que adora Jesus como filho de Deus o salvador, jamais deixará se abater pela renuncia do papa.
Considero a renuncia apenas como fato histórico, pois logo o vaticano ira nomear um novo Papa, com mais saúde e bom tramite politico e visão moderna, pois a humanidade sempre necessitará dos seus líderes espirituais.
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