Ministro diz que prefere morrer a passar anos em cadeias brasileiras
Fonte: Agencia o Globo - Por Marcelle Ribeiro
SÃO PAULO - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta terça-feira que prefere morrer a ter que passar muitos anos preso numa penitenciária brasileira, caso fosse condenado por algum crime. A afirmação foi feita em palestra a empresários em São Paulo, em que Cardozo respondeu a pergunta sobre se concordava com a pena de morte. Cardozo disse ser contrário à pena de morte e afirmou que as cadeias do país tem condições "medievais". Ele citou problemas que elas ainda enfrentam, como a violência entre detentos, que acaba levando à morte de internos.
Infelizmente, os presídios no Brasil ainda são medievais. E as condições dentro dos presídios brasileiros ainda precisam ser muito melhoradas. Entre passar anos num presídio do Brasil e perder a vida, talvez eu preferisse perder a vida, porque não há nada mais degradante para um ser humano do que ser violado em seus direitos humanos - disse Cardozo.
Cardozo se referiu à vida nas cadeias como "desrespeitosa", "degradante" e "não dignificante".
O ministro da Justiça não quis comentar sobre a condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e dos ex-dirigentes petistas José Genoíno e Delúbio Soares pelo mensalão no Supremo Tribunal Federal. Segundo ele, caberá à Justiça decidir em que presídios os condenados cumprirão pena.
Joosesan - comenta: Bonitas
palavras a do Ministro Jose Eduardo. Ou são verdadeiras ou demagógicas, mais
enfim cadeia nenhuma presta em qualquer parte do Brasil e do mundo. Tão pouco ressocializa como falam alguns sociólogos e teólogos da utopia. Mais o
Ministro deve convir que esses condenados não foram presos por erro da
justiça, se calcularmos em percentual, os presos por erros da justiça,
não chega a 2% por centos dos encarcerados. Então na sua maioria todos estão
cumprindo pena por ter cometido algum tipo de delito.
Meu caro Ministro da Justiça José Eduardo, se está preocupado de
verdade com a situação dos encarcerados, primeiro deveria preocupar-se com a
situação social dos não condenados. Os
pais de famílias que ganham um mísero salário para sustentar sua família
e ainda têm que pagar imposto astronômico em tudo o que consome, sem contar que
não têm escolas públicas boas para educar seus filhos, bem como o sistema saúde
pública neste país é de péssima qualidade, não existe o emblemático
controle de natalidade e tão pouco uma ação governamental para que esse povo excluído
não venha engrossar as fileiras de marginalidade.
No Brasil as coisas fáceis são difíceis de fazer porque bem
poucos dirigentes (governantes ) tem interesse de fazer. É mais salutar manter
essa massa nas atrocidades do sistema.
Meu ministro. Comungo com a praticidade, é mais viável implantar a
pena de morte no Brasil. Pois ela já
existi nos quatro quanto deste país. É só ler nos noticiários jornalísticos, por
dia são ceifados vidas de uma quantidade bem grande de pessoas, umas
exterminada pela máfia da drogas e outras pelos sistema de segurança, embora
ainda nem condenados pela poder da justiça, mais condenado pelo poder da
ação pessoal.
Então, ficaria bem
melhor numa palestra para empresários a cobrança desses, de como ajudar na
educação, saúde e desenvolvimento social do país e para esses condenados que
não existem mais ressocialização o
expurgo gradativo do sistema.
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