sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PETROBRÁS - AUMENTO DE PREÇO DA GASOLINA

Petrobrás e o aumento da Gasolina
Por joosesan.

Lendo a reportagem do Celso Ming, publicada no Estadão sobre a declaração do  ministro da fazenda Guido Mantega, onde afirma que não há necessidade de aumento de preço na gasolina, pois a Petrobrás  não tem dificuldade de caixa.
Já o analista econômico Celso Ming, em sua publicação, discorda do ministro, afirmando que a Petrobrás  precisa ajustar seus preços para manter o equilíbrio financeiro da Estatal, mais que o governo segura os preços pagando a diferença desse reajuste para os consumidores, gerando distorções e um prejuízo aos cofres da empresa.
De fato o controle do governo nos preços dos combustíveis são um retrocesso para a economia de mercado, mais o governo tem que estar vigilante nas suas empresas, pois o combustível do Brasil é um dos mais caro da América do Sul e de alguns países da Europa, conforme informado na lista AIRINC abaixo.
Do ponto de vista econômico global, tanto o Ministro Mantega como o economista Celso Ming,  também estão equivocados, pois lendo o noticiário econômico da folha a alguns anos atrás, o Presidente Lula anunciava junto com o ministro da Minas e Energia e Técnicos da Petrobrás  que o Brasil naquela data tornava-se auto-sustentável em produção de petróleo, e nenhum  dos presidentes da Petrobrás mencionou que tal fato poderia não ocorrer.
Mais se fizer-mos uma analise aprofundada do crescimento na produção de petróleo no Brasil, a Petrobrás desde do ano de  2009, vem aumentando sua produção, mais infelizmente como todo outro produto produzido no Brasil, são exportados com preços bem acessivos, enquanto para o consumo, são vendidos em valores elevados para cobrir os gastos astronômicos efetuados pelo governo para custear a maquina pública.
Em razão deste gastos o governo para conseguir manter suas despesas, aumenta os impostos aos consumidores e a Petrobrás também aumenta seus combustíveis  virando uma gangorra. Enquanto pela lei da oferta e procura o que deveria acontecer  seria: - Mais produto menor preço, menos produto maior preço.
Esto sim, seria a livre economia de mercado.

O caixa da Petrobrás

Por Celso Ming - Estadão
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez duas declarações surpreendentes. A primeira, que "não há demanda da Petrobrás para aumento de preços da gasolina". A outra, que "a Petrobrás não tem dificuldade de caixa; é o maior caixa das empresas brasileiras".
São também dois equívocos. Se deixou de haver demanda da Petrobrás por reajustes dos combustíveis, estamos diante de uma novidade. Ficam, assim, todos informados de que, durante anos, fizeram um enorme teatro: o ex-presidente José Sergio Gabrielli; a atual, Graça Foster; e o diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Almir Barbassa.
Todos eles fizeram inúmeras declarações públicas de que a Petrobrás precisa do reajuste dos preços para tocar seus investimentos. Ao longo deste ano, a diretoria da Petrobrás reconheceu uma diferença de pelo menos 15% nos preços dos combustíveis. Ou seja, advertiu para "o desalinhamento entre preços internos e externos e para seu impacto sobre seu plano de negócios".
Em nenhuma economia saudável o critério para a formação de preços é a situação de caixa da empresa. Numa economia aberta, como a do Brasil, quando não obedecem estritamente à lei da oferta e da procura, os preços de bens ou serviços geram distorções.
Uma das distorções provocadas pelo atraso nos reajustes dos combustíveis é o salto do consumo de gasolina no Brasil, de cerca de 22% em dois anos. Outra distorção é o aparecimento de um subsídio. A Petrobrás está revendendo volumes cada vez mais altos de gasolina importada no mercado interno pagando por ela mais do que recebe do consumidor. Quanto mais alta a cotação do dólar, maior a conta do consumidor paga pela Petrobrás. 

Confira a lista da Airinc com o preço da gasolina (litro) em 35 países:

Asmara (Eritreia) R$ 4,61
Oslo (Noruega) R$ 4,49
Roma (Itália) R$ 4,10
Copenhague (Dinamarca) R$ 4,08
Monte Carlo (Mônaco) R$ 4,07
Londres (Reino Unido) R$ 3,91
Paris (França) R$ 3,88
Hong Kong (Hong Kong) R$ 3,78
Berlim (Alemanha) R$ 3,74
Tóquio (Japão) R$ 3,17
Seul (Coreia do Sul) R$ 3,07
Cingapura (Cingapura) R$ 2,90
São Paulo (Brasil) R$ 2,90
Vitória (Seicheles) R$ 2,89
Santiago (Chile) R$ 2,71
Sidney (Austrália) R$ 2,70
Mumbai (Índia) 2,62
Nairóbi (Quênia) R$ 2,42
Havana (Cuba) R$ 2,36
Johannesburgo (África do Sul) R$ 2,32
Toronto (Canadá) R$ 2,13
Pequim (China) R$ 2,08
Buenos Aires (Argentina) R$ 2,07
Bangcoc (Tailândia) R$ 1,91
Karachi (Paquistão) R$ 1,82
Nova York (Estados Unidos) R$ 1,71
Moscou (Rússia) R$ 1,56
Cidade do México (México) R$ 1,29
Teerã (Irã) R$ 1,17
Lagos (Nigéria) R$ 1,09
Dubai (Emirados Árabes Unidos) R$ 0,85
Cairo (Egito) R$ 0,55
Cidade de Kuwait (Kuwait) R$ 0,39
Riyadh (Arábia Saudita) R$ 0,22
Caracas (Venezuela) R$ 0,03

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